Qualidade de vida de praticantes de tai chi chuan em regiões do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.14808/sci.plena.2020.092801Palavras-chave:
tai chi chuan, qualidade de vida, práticas integrativas complementaresResumo
No Brasil, as evidências científicas de suporte, juntamente com a crescente popularidade do Tai Chi Chan (TCC), contribuíram para sua inserção atual nas práticas integrativas complementares do Sistema Único de Saúde. Este estudo analisou a qualidade de vida de praticantes de TCC em várias cidades brasileiras, comparou a qualidade de vida entre cidades e gêneros, e investigou se o tempo de prática de TCC interfere na qualidade de vida. A amostra foi composta por 104 indivíduos (69 mulheres) que relataram praticar regularmente TCC no estilo Yang pelo menos duas vezes por semana por um período mínimo de três meses. Amostra com idade de 50,3 ± 15,4 anos, com tempo de prática de 74,8 ± 50,3 meses. Os participantes foram classificados nas categorias iniciante (3-12 meses; n = 42), intermediário (12-24 meses; n = 17) e avançado (> 24 meses; n = 45). Os participantes responderam ao questionário Short Form Health Survey (SF-36) (versão em português) para obter uma medida de qualidade de vida. Com base nos resultados, os praticantes foram classificados no SF-36 nas categorias “bom” e “muito bom”, com maiores escores para homens vs mulheres. Os escores de qualidade de vida foram semelhantes entre praticantes de todos os níveis e entre cidades. O domínio saúde que obteve o maior escore geral foi a capacidade funcional com 89,42 ± 12,21, e o menor foi o estado geral de saúde com 66,94 ± 18,08. Este resultado é corroborado pela literatura científica internacional, com ênfase na qualidade de vida dos praticantes regulares.
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