A relação entre morfologia das folhas na composição química e potencial antioxidante do chá de Campomanesia adamantium (Cambess.) O.Berg

Autores

  • Thiago Luis Aguayo de Castro Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul https://orcid.org/0000-0002-8127-1990
  • Giovanna Eduarda Machado Postgraduate Program in Natural Resources, S tate University of Mato Grosso do Sul, Cidade Universitária de Dourados, Rodovia Itahum, Km 12, Dourados, MS, 79804-970, Brazil. https://orcid.org/0000-0001-7822-8871
  • Maria do Carmo Vieira Faculdade de Ciências Agrárias (FCA), Universidade Federal da Grande Dourados − UFGD, Rodovia Dourados-Itahum, km 12, s/n, Dourados, MS, 79.804-970, Brazil. https://orcid.org/0000-0001-7047-3848
  • Claudia Andrea Lima Cardoso Postgraduate Program in Natural Resources, State University of Mato Grosso do Sul, Cidade Universitária de Dourados, Rodovia Itahum, Km 12, Dourados, MS, 79804-970, Brazil. https://orcid.org/0000-0002-4907-0056

DOI:

https://doi.org/10.14808/sci.plena.2025.107201

Palavras-chave:

guavira, Myrtaceae, polifenóis

Resumo

Campomanesia adamantium (Cambess.) O. Berg, popularmente conhecida como guavira, é uma espécie nativa do Brasil de grande relevância socioeconômica, devido à comercialização de seus frutos, e cultural, sendo reconhecida como fruto-símbolo do estado de Mato Grosso do Sul. Esta espécie possui alta variabilidade genética e morfológica. Este estudo investigou a influência da morfologia foliar na composição química e no potencial antioxidante das infusões de C. adamantium. Folhas de sete indivíduos silvestres foram coletadas e caracterizadas com base no comprimento, largura, massa, teor de umidade e padrão de nervuras. As análises químicas quantificaram compostos fenólicos totais, flavonoides e taninos, além da capacidade antioxidante (ensaios com DPPH). Na Análise de Coordenadas Principais (PCoA) observaram-se três agrupamentos morfológicos: folhas pequenas (amostras 1, 3 e 6), folhas estreitas e alongadas (amostras 2 e 5) e folhas grandes (amostras 4 e 7). A Análise de Componentes Principais (PCA) indicou uma forte correlação entre a composição química e a morfologia foliar. As folhas estreitas e alongadas apresentaram maior teor de compostos fenólicos (210,47-220,13 µg GAE mL-1), flavonoides (48,67-52,89 µg RE mL-1), taninos (122,85-125,85 µg ATE mL-1) e potencial antioxidante (567,25-568,5 µg TE mL-1). Esses resultados sustentam o potencial da seleção de morfotipos com características desejáveis para cultivo e uso comercial, promovendo, assim, a padronização e a melhoria da qualidade dos produtos à base de folhas de C. adamantium.

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Publicado

2025-11-21

Como Citar

Aguayo de Castro, T. L., Machado, G. E., Vieira, M. do C., & Cardoso, C. A. L. (2025). A relação entre morfologia das folhas na composição química e potencial antioxidante do chá de Campomanesia adamantium (Cambess.) O.Berg. Scientia Plena, 21(10). https://doi.org/10.14808/sci.plena.2025.107201