Educação em saúde como estratégia de cuidado para mulheres com transtornos mentais, com enfoque no uso de medicamentos e plantas medicinais
DOI:
https://doi.org/10.14808/sci.plena.2025.092701Palavras-chave:
educação em saúde, saúde mental, terapias complementaresResumo
A educação em saúde fortalece o vínculo entre profissionais e a comunidade, promovendo as políticas do SUS na Atenção Primária à Saúde. Este estudo avaliou o impacto de ações voltadas ao uso de medicamentos e plantas medicinais (PM) no cuidado à saúde mental de mulheres atendidas em uma Unidade de Saúde da Família de Juiz de Fora (MG), Brasil. Rodas de conversa abordaram temas como medicamentos, PM e hortas domiciliares, e questionários foram aplicados para avaliar os conhecimentos adquiridos e os motivos da não adesão. Das 142 convidadas, 32 mulheres (22,5%) participaram dos encontros, enquanto 110 (77,5%) não compareceram. O perfil sociodemográfico revelou mulheres acima de 61 anos, casadas, com filhos, aposentadas e com ensino fundamental incompleto. Entre as participantes, 84,4% sentiam segurança no uso de medicamentos, 87,5% relataram uso correto e 40,6% citaram efeitos adversos. Apesar de 65,6% desconhecerem as propriedades de PM, a maioria as utilizava, destacando alecrim, camomila e capim-cidreira pelos efeitos calmantes (29%), melhora do sono (19,3%) e ânimo (13%). Enquanto 59,4% possuíam hortas medicinais, 76,9% das demais demonstraram interesse, e 100% avaliaram a palestra como motivadora. Motivos da não adesão incluíram 'ser cuidadora' (26,4%), 'serviços externos' (23,6%), 'dificuldades de locomoção' (19,1%) e 'falta de tempo' (18,2%). Ainda assim, 90,9% destacaram benefícios como maior conhecimento (28%) e melhorias no bem-estar (25%). Portanto, as ações de educação em saúde sobre medicamentos e plantas medicinais fortalecem o vínculo com o SUS, promovendo acessibilidade e empoderamento, especialmente para pacientes com transtornos mentais.
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