Desenvolvimento de Tuta absoluta (Meyrick) (Lepidoptera: Gelechiidae) em espécies de plantas espontâneas
DOI:
https://doi.org/10.14808/sci.plena.2025.100201Palavras-chave:
óleos essenciais, traça-do-tomateiro, plantas daninhasResumo
A traça-do-tomateiro Tuta absoluta (Meyrick, 1917) (Lepidoptera: Gelechiidae) é uma das principais pragas na cultura do tomate (Solanum lycopersicum L.), o que pode causar perdas de até 100% na produção. Este estudo teve como objetivo avaliar o desenvolvimento de T. absoluta em diferentes espécies de plantas espontâneas e os efeitos inseticidas de espécies vegetais nas quais T. absoluta não se desenvolve. Foram estudadas nove espécies de plantas de crescimento espontâneo: Ipomoea purpurea, Commelina benghalensis, Amaranthus viridis, Bidens pilosa, Solanum viarum, Richardia brasiliensis, Cenchrus echinatus, Conyza bonariensis e Solanum americanum. A sobrevivência larval e pupal, a atratividade para oviposição, a alimentação e a área foliar consumida por T. absoluta foram maiores em S. americanum, S. viarum e I. purpurea. Assim, essas espécies podem ser consideradas plantas hospedeiras de T. absoluta, uma vez que a praga completou seu ciclo de vida, além de servirem como uma ponte verde para a manutenção do inseto durante o período de entressafra do tomateiro. Por outro lado, C. benghalensis, A. viridis, B. pilosa, R. brasiliensis, C. echinatus e C. bonariensis exibiram efeitos deletérios sobre a T. absoluta, pois não hospedaram ou suportaram o desenvolvimento dessa praga. O óleo essencial extraído de C. bonariensis reduziu a viabilidade dos ovos (em concentração de 0,10%) e causou mortalidade de lagartas (em concentrações de 0,10%, 0,07%, 0,04% e 0,01%) de T. absoluta. Isso indica o potencial do óleo essencial de C. bonariensis no manejo dessa praga, tanto nas fases de ovo quanto de lagarta.
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