Poda pós-colheita como estratégia de redução de vigor e secamento de brotações em pomar de alta densidade de nogueira-pecã
DOI:
https://doi.org/10.14808/sci.plena.2024.100204Palavras-chave:
Carya illinoinensis, intensidade luminosa, sombreamentoResumo
Pomares de nogueira-pecã conduzidos em alta densidade, por meio da poda, podem melhorar a produção e reduzir problemas de sombreamento. A época de realizar a poda pode influenciar no vigor da brotação, secamento de ramos, na frutificação e na qualidade de frutos. Objetivou-se com este estudo avaliar o crescimento vegetativo, produção e qualidade de frutos com a realização das podas hedge e central em duas épocas em pomar de nogueira-pecã de alta densidade. Os tratamentos avaliados em duas safras com a cultivar Pitol 1 foram: sem poda, poda hedge pós-colheita, poda hedge seca, poda central pós-colheita e poda central seca. As variáveis analisadas foram crescimento de brotações, presença de ramos secos, eficiência produtiva e qualidade dos frutos. A poda pós-colheita reduziu o vigor e consequentemente o crescimento das brotações. A presença de ramos secos foi reduzida com a poda central em ambas as épocas de execução, enquanto a poda hedge não reduziu esse problema. A produção e eficiência produtiva foram aumentadas pelas podas somente na segunda safra após a realização. Os frutos de plantas submetidos as podas pós-colheita obtiveram maior peso, porém somente as com poda central obtiveram maior tamanho. A poda central resultou em amêndoas mais claras e amareladas. A poda pós-colheita é uma alternativa para obter brotações menos vigorosas em pomares de nogueira-pecã em alta densidade e apresenta resposta semelhante na redução de ramos secos da poda executada durante o inverno. A poda central pós-colheita que mais aumenta a qualidade de frutos, com incremento de tamanho e peso.
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