Distribuição de metilxantinas e polifenóis em cultivares de guaraná
DOI:
https://doi.org/10.14808/sci.plena.2024.061503Palavras-chave:
cafeína, teobromina, catequinasResumo
O guaraná é uma planta nativa da Amazônia, e suas sementes são utilizadas em refrigerantes e outros ingredientes de bebidas energéticas. Aspectos fitoquímicos do guaraná têm sido amplamente explorados para seu uso em composições fitoterápicas e cosméticas devido à presença de metabólitos, como metilxantinas e polifenóis. Este trabalho visa preencher uma lacuna nas informações sobre a presença e acúmulo de metilxantinas e polifenóis em folhas e frutos de cultivares de guaraná. Dessa forma, serão geradas informações para contribuir com novos trabalhos sobre melhoramento genético e fisiologia vegetal do guaraná. Metilxantinas (cafeína [Cf], teobromina [Tb] e teofilina [Tf]) e compostos fenólicos (catequina [Ct] e epicatequina [EC]) foram quantificados por HPLC de folhas e frutos (pericarpo e semente) de dezoito cultivares. Tf não foi detectado em nenhum tecido. A cafeína está presente quase que exclusivamente nas sementes (4,21±0,69 g.100g peso seco-1), enquanto a teobromina é predominante nas folhas. Embora a catequina e a epicatequina estejam presentes em ambos os tecidos, elas são maiores nas sementes, com médias gerais de 1,36 e 0,76 g.100g de peso seco-1, respectivamente. Nas cultivares estudadas, BRS-Satere e BRS-608 se destacaram pelo alto teor de cafeína e compostos fenólicos nas sementes. Por outro lado, no BRS-Luzeia a maior detecção de catequinas e epicatequinas está nas folhas. Os resultados trazem novas perspectivas para a exploração comercial de outros tecidos do guaraná podendo favorecer a indústria que tem como principal fonte de exploração apenas a semente do guaraná.
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Copyright (c) 2024 Géssica Aline Nogueira dos Santos, Flávia Camila Schimpl, Milena Dantas Ribeiro, Celso Scherer Filho, Mágno Sávio Ferreira Valente, José Ferreira da Silva
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