O CLIMA DE ARACAJU NA INTERFACE COM A GEOMORFOLOGIA DE ENCOSTAS

Jailton de Jesus Costa; Hélio Mário de Araújo; Acássia Cristina Souza; Genésio José dos Santos

Autores

Jailton de Jesus Costa Universidade Federal de Sergipe
Hélio Mário de Araújo Universidade Federal de Sergipe
Acássia Cristina Souza Universidade Federal de Sergipe
Genésio José dos Santos Universidade Federal de Sergipe

Resumo

Abrangendo uma área de 181,8km², o município de Aracaju, localizado no estado de Sergipe (região nordeste do Brasil), está inserido na mesorregião do Leste Sergipano entre as coordenadas geográficas de 10º 55’ 56’’ de latitude sul e 37º 04’ 23’’ de longitude oeste. Devido às interações de atuação dos sistemas meteorológicos durante o ano, à posição geográfica do município e sua proximidade em relação à área marítima resulta, para Aracaju, o domínio do clima úmido, com regime pluviométrico do tipo mediterrâneo, definindo-se um período seco de primavera-verão e um período chuvoso de outono-inverno. Com dados normais de temperatura, Aracaju acusa máximas absolutas elevadas com 34,2ºC registrados no mês de março e 39,9ºC em fevereiro. Aracaju, por sua condição climática, está sujeito aos desastres associados aos movimentos de massas nas encostas. Sobre estas, localizadas nas porções norte e oeste da cidade, se manifestam dois tipos de erosão: a laminar e a linear com maior incidência. Assim, os tipos de perfis das encostas predominantes, além de dependerem das variáveis estáticas (estrutura, litologia), também são resultantes da natureza dos processos morfogenéticos (condições dinâmicas), logo, das condições morfoclimáticas pretéritas, evidenciadas através dos depósitos correlativos ou estrutura superficial.

Biografia do Autor

Jailton de Jesus Costa, Universidade Federal de Sergipe

é Geógrafo, Mestre em Geografia e Doutorando no Programa de Pós-graduação em Geografia da Universidade Federal de Sergipe, Bolsista da CAPES, Tutor do Curso de Geografia a Distância da UAB/UFS e membro pesquisador do Grupo de Pesquisa em Geoecologia e Planejamento Territorial (GEOPLAN/CNPq/UFS), com experiência na área de Gestão de Projetos de Pesquisa e Geografia Física, com ênfase em Biogeografia e Geomorfologia, atuando nas áreas de Análise Ambiental, Epistemologia e Dinâmica da Paisagem, Planejamento Territorial, Fitogeografia e Geoecologia. Faz parte do conselho editorial do períodico CIAMDE, revista editada pelo Núcleo de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente.

Hélio Mário de Araújo, Universidade Federal de Sergipe

é Geógrafo, Doutor em Geografia pela Universidade Federal de Sergipe, Mestre em Geografia, Advogado com atuação específica em Direito de Família e Sucessões e integrante da Assistência Judiciária da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) – Seccional de Sergipe. Atualmente é professor adjunto do Departamento de Geografia da UFS, chefe do Departamento de Geografia da UFS – Campus de São Cristóvão, Coordenador do Curso de Geografia à Distância da Universidade Aberta do Brasil (UAB) UFS e membro do Grupo de Pesquisa em Geoecologia e Planejamento Territorial (Geoplan/CNPq/UFS).

Acássia Cristina Souza, Universidade Federal de Sergipe

é Geógrafa, Mestre em Geografia e Professora Assistente do Departamento de Geografia da Universidade Federal de Sergipe (Campus São Cristóvão).

Genésio José dos Santos, Universidade Federal de Sergipe

é Mestre em Geografia, Especialista em Geografia Física, Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Geografia/UFS, Professor Assistente do Departamento de Geografia da UFS (Campus São Cristóvão) e Membro Pesquisador do Grupo de Pesquisa em Geoecologia e Planejamento Territorial – GEOPLAN/CNPq/UFS.