Recobrimentos comestíveis na conservação pós-colheita de abacate
DOI:
https://doi.org/10.14808/sci.plena.2015.120201Palavras-chave:
Persea americana Mill, pós-colheita, caracterização física e físico-química.Resumo
Objetivou-se neste trabalho avaliar a conservação pós-colheita de abacate agroecológico com uso de própolis e cera vegetal em condição ambiente. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, em parcela subdividida no tempo, utilizando-se os tratamentos: testemunha; cera vegetal (100%); extrato alcoólico e aquoso de própolis (30%), com quatro repetições e quatro frutos por parcela. Os frutos foram mantidos sob condição ambiente e avaliados aos 0, 4, 8 e 12 dias após a aplicação dos tratamentos quanto as características físicas: perda de massa fresca do fruto (%) e rendimento de polpa (%) e a determinação físico-químicas: acidez titulável (AT), expressa em porcentagem de acido cítrico; teor de sólidos solúveis (SS), expresso em °Brix, ratio (SS/AT) e o pH. Verificou-se menor perda de massa fresca de abacate com aplicação de extrato alcoólico de própolis e cara no período de armazenamento em relação aos demais tratamentos. Os frutos do tratamento Testemunha apresentaram maior teor de sólidos solúveis, sendo que não diferiu do tratamento Extrato Aquoso de Própolis, com médias de 9,32 e 8,76 °Brix, respectivamente. Já para o pH, verificou-se maiores médias para os abacates tratados com Cera de Carnaúba, apesar de não diferir dos tratamentos com Extrato Aquoso e Alcoólico de Própolis, com médias de 6,52, 6,41 e 6,23, respectivamente. Conclui-se que o extrato alcoólico de própolis e a cera de carnaúba foram mais efetivos na conservação da massa dos frutos a partir do sexto dia de armazenamento. Durante o armazenamento houve redução significativa do teor de sólidos solúveis dos frutos.
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