Ação inibitória de micocinas sobre fungos anemófilos isolados de UTI neonatal
DOI:
https://doi.org/10.14808/sci.plena.2025.096201Palavras-chave:
Wickerhamomyces anomalus, antimicrobiano, terapia intensivaResumo
Os fungos anemófilos, com a capacidade de se estabelecer e contaminar o ar, reduzem a qualidade de vida dos organismos que circulam no ambiente. As infecções fúngicas nosocomiais invasivas têm surgido progressivamente como uma fonte relevante de morbidade e mortalidade em pacientes, especialmente em imunossuprimidos. O amplo espectro de atividade antimicrobiana e a grande estabilidade levaram ao uso de Wickerhamomyces anomalus como agente de biocontrole, uma vez que pode ser classificado como um microrganismo de baixo risco. O objetivo do presente estudo foi avaliar a inibição de fungos anemófilos isolados em uma UTI Neonatal por micocinas produzidas por W. anomalus. O sobrenadante da cultura de W. anomalus contendo micocina apresentou atividade β-glucanases de 4,2 U/mg. Para o monitoramento fúngico utilizou-se o teste de inibição em meio sólido. O teste consistiu em uma placa controle contendo Ágar Sabouraud Dextrose e outra composta pelo meio de cultura e o sobrenadante da micocina de W. anomalus. Após a incubação, foi observada a presença ou inibição dos fungos coletados. O crescimento de 15 gêneros foi identificado nas placas controle: Aureobasidium spp., Curvularia spp., Emmonsia spp., Geotrichum spp., Fusarium spp., Rhizopus spp., Rhodotorula spp., Scedosporium spp., Chrysosporium spp., Trichoderma spp., Alternaria spp., Aspergillus spp., Acremonium spp., Penicillium spp. e Cladosporium spp. Cladosporium spp. foi o gênero mais incidente no período analisado, representando 40% (86 UFC). Por outro lado, nas placas de teste, não houve crescimento de microrganismos. Como resultado, pode-se observar o potencial das micocinas de W. anomalus no desenvolvimento de novas substâncias antimicrobianas.
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