Análise longitudinal do desempenho do basquetebol brasileiro em 13 temporadas do Novo Basquete Brasil

Autores

  • Sarah Cristina Montes Canuto Laboratório de Estudo e Pesquisa em Performance no Exercício e no Esporte (L'Esporte); Programa de Pós-graduação em Educação Física da Universidade Federal de Sergipe https://orcid.org/0000-0001-5729-4474
  • Leonardo Lucas dos Reis Santos Laboratório de Estudo e Pesquisa em Performance no Exercício e no Esporte (L'Esporte); Departamento de Educação Física da Universidade Federal de Sergipe https://orcid.org/0000-0001-7807-0146
  • Marcos Bezerra de Almeida

DOI:

https://doi.org/10.14808/sci.plena.2022.042801

Palavras-chave:

análise de desempenho, esporte coletivo, estatísticas de jogo

Resumo

Em 2008, o Campeonato Brasileiro Adulto Masculino de Basquetebol passou a se chamar Novo Basquete Brasil (NBB), completando 13 temporadas em junho de 2021. Esse período representa uma excelente oportunidade para se observar a evolução da modalidade com base nos indicadores estatísticos de desempenho (IED). Assim, o objetivo foi analisar longitudinalmente o desempenho agregado das equipes participantes ao longo das temporadas 2008/2009 e 2020/2021 e determinar valores de referência dos principais IED. Os IED de 3338 partidas das 13 temporadas do NBB foram coletados no site oficial do campeonato. O desempenho expresso em média ± desvio padrão dos IED básicos (ex.: arremessos, rebotes, assistências, etc.) e avançados (ex.: razão 2 pontos/3pontos – 2PT/3PT, nº de posses de bola, aproveitamento efetivo, etc.), foi comparado por ANOVA de uma entrada complementada por post hoc de Bonferroni, e os valores de referência dos IED calculados por percentis. Com o passar das temporadas, as equipes passaram a tentar mais arremessos de 3 pontos, a pontuar proporcionalmente mais via arremessos de 3 pontos e a pegar mais rebotes defensivos (valores mínimo e máximo: 20,9±5,1 e 27,8±6,3; 27,4%±9,8% e 35,6%±10,3%; 21,1±4,7 e 27,4±4,9; respectivamente; p<0,001 para todos). Por outro lado, arremessaram menos lances livres, com menor taxa de lances livres e menor razão 2PT/3PT (máximo e mínimo: 22,9±7,8 e 18,0±6,2; 28,4%±11,1% e 22,6%±9,8%; 2,1±0,9 e 1,4±0,5; respectivamente; p<0,001 para todos). Esses resultados sinalizam a execução de ações técnico-táticas mais afastadas da cesta, com arremessos de longa distância e com menor contato físico próximo ao garrafão ofensivo.

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Publicado

2022-05-12

Como Citar

Montes Canuto, S. C., dos Reis Santos, L. L., & de Almeida, M. B. (2022). Análise longitudinal do desempenho do basquetebol brasileiro em 13 temporadas do Novo Basquete Brasil. Scientia Plena, 18(4). https://doi.org/10.14808/sci.plena.2022.042801

Edição

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