Um modelo estocástico como estratégia de sobrevivência de uma população infectada
DOI:
https://doi.org/10.14808/sci.plena.2022.084804Palavras-chave:
autômatos celulares, transição de fase, EpidemiologiaResumo
Sistemas Complexos é um ramo da Mecânica Estatística que ganhou grande notoriedade nos últimos anos. Em particular, Autômatos Celulares são uma maneira simples de representar sistemas dinâmicos complexos em que espaço e tempo são discretos. Além do alto grau de não linearidade, o formalismo de Boltzmann-Gibbs falha devido a não-extensividade dos sistemas. Em alguns casos os Sistemas Complexos apresentam ausência de escala típica, como as flutuações da bolsa de valores, por exemplo. No caso da modelagem de epidemias, os autômatos celulares são utilizados na descrição de processos de contágio, tais fenômenos são complexos e possuem correlações em larga escala, neste sentido os autômatos celulares apresentam uma ferramenta robusta e precisa para a quantificação da difusão de doenças em uma determinada população. Em nosso trabalho reportamos a evolução temporal de uma infecção na rede quadrada, processo de contado é caracterizado por uma interação entre primeiros vizinhos e população a qual a infecção atua se mantém constante. Realizamos medidas do cumulante de Binder de quarta ordem no instante de tempo em que ocorre o pico da infecção, realizando a caracterização do tipo de transição pela qual o sistema passa. Analisamos o impacto do parâmetro na evolução da infecção.
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