Perfil de produção de etanol e trealose em Saccharomyces cerevisiae cultivadas em mosto a base de caldo de cana
DOI:
https://doi.org/10.14808/sci.plena.2018.076201Palavras-chave:
estresse fermentativo, metabólitos, carboidrato reservaResumo
No processo fermentativo as leveduras são expostas a diversos fatores de estresse e, para manter a sua capacidade fermentativa estes microrganismos precisam adaptar-se às mudanças ambientais que ocorrem durante o processo produtivo. Estas adaptações podem refletir em alterações das rotas bioquímicas e, assim, determinar a quantidade dos metabólitos celulares produzidos. Neste sentido, este estudo visa quantificar o perfil de acúmulo de trealose e etanol em linhagens industriais de Saccharomyces cerevisiae submetidas a diferentes condições de fermentação. Foi utilizado o meio YPSAC 5% para obter aa biomassa celular. Para a avaliação da concentração de etanol e acúmulo de trealose, foi utilizado o mosto na concentração de 15 °Brix nas temperaturas de 30 e 40°C. A levedura Fleischmann, apresentou o maior acúmulo, de 100 nmoles de trealose/mg de células seca, em 10 horas a 30°C em relação às demais leveduras analisadas. A 40 °C, as leveduras apresentaram um acúmulo gradativo de trealose ao longo dos tempos de fermentação. Quanto à concentração de etanol a levedura Fleischmann apresentou a maior concentração de etanol de 9,0% (v/v) em 20 horas de fermentação a 30°C. A Catanduva-1 apresentou 13,8% (v/v) de etanol em 40 horas a 30°C e a Red Star 10% (v/v) nos tempos de 10 e 20 horas de fermentação a 30°C. As maiores alterações da produção de metabólitos foram observadas para as leveduras Catanduva-1 e Red Star, com um acúmulo gradativo de trealose nos tempos analisados e perda de etanol no tempo de 40 horas de fermentação à temperatura de 40°C.
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