Determinação do teor de proteínas totais e da atividade proteolítica de resíduos agroindustriais do processamento de frutos do abacaxizeiro (Ananas comosus var. comosus) cv. Pérola
Palavras-chave:
abacaxi, fitoterapia, tampãoResumo
Com a crescente demanda do agronegócio brasileiro ocorre também aumento na geração de grande quantidade de resíduos agroindustriais oriundos dos processamentos dos alimentos. Nesse contexto, podemos citar o abacaxi, o qual apenas o fruto é comercializado e o restante é considerado resíduo agrícola e, portanto, inutilizado. Este trabalho objetivou a determinação do valor do teor de proteínas totais (TPT), atividade proteolítica (AP) e específica (AE) dos resíduos do abacaxi da cultivar ‘Pérola’. Os extratos foram obtidos pela trituração da casca e da coroa em três diferentes soluções tampão: acetato pH 4 e pH 5 e fosfato pH 7. O teor de proteínas foi determinado pelo método de Bradford (1976) e a atividade proteolítica conforme Depeau (1976). A AE foi determinada pela relação entre AP e TPT. Os resultados foram submetidos à análise de variância (ANOVA), e as médias seguidas pelo teste de Tukey (p<0,05). Em relação à AE na casca, o tampão acetato pH 4 mostrou valor elevado (441,1836 U/ml) comparado aos demais tampões, enquanto os tampões acetato pH 5 e fosfato pH 7 não apresentaram diferenças estatísticas significativas entre eles (298,2598 U/ml; 314,0844 U/ml, respectivamente). Na AE da coroa, ambos os tampões, acetato pH 4 (317,9444 U/ml) e pH 5 (324,8039 U/ml) apresentaram resultados superores ao fosfato pH 7 (143,0445 U/ml). Logo, e considerando que na AE da coroa os tampões acetato pH 4 e pH 5 não tiveram diferenças estatísticas significativas entre eles, conclui-se que o tampão acetato pH 4 é o melhor na extração de enzimas proteolítica em ambos os resíduos.
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