Resistência natural da madeira de duas espécies amazônicas em ensaios de deterioração de campo

Autores

  • Emilson Marcondes Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais - Universidade Federal de Mato Grosso - Campus Universitário de Sinop.
  • Mariely Aparecida Ribeiro Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais - Universidade Federal de Mato Grosso - Campus Universitário de Sinop.
  • Diego Martins Stangerlin Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais - Universidade Federal de Mato Grosso - Campus Universitário de Sinop.
  • Adilson Pacheco de Souza Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais - Universidade Federal de Mato Grosso - Campus Universitário de Sinop.
  • Rafael Rodolfo de Melo Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais - Universidade Federal de Mato Grosso - Campus Universitário de Sinop.
  • Darci Alberto Gatto Centro de Engenharias - Faculdade de Engenharia Industrial Madeireira - Universidade Federal de Pelotas.

Palavras-chave:

durabilidade natural, qualidade da madeira, madeira tropical

Resumo

Este estudo teve como objetivo avaliar a resistência natural da madeira de marupá (Simarouba amara) e jequitibá (Cariniana micrantha) em ensaios de deterioração de campo. Para tanto, 30 corpos de prova de cada espécie amazônica, com dimensões reduzidas de 1 x 2,5 x 20 cm (espessura, largura e comprimento, respectivamente), foram submetidos aos ensaios de deterioração em dois ambientes: campo aberto e floresta. Periodicamente, a cada 30 dias, durante 150 dias, os corpos de prova foram pesados e avaliados por um critério de notas, para determinar o percentual de perda de massa e o índice de deterioração, respectivamente. Além disso, determinou-se o índice de susceptibilidade ao ataque da madeira de jequitibá em comparação a madeira de marupá. Quanto aos resultados destaca-se que a madeira de marupá apresentou maior perda de massa em comparação à madeira de jequitibá. No entanto quando considerado o índice de deterioração não foi constatada diferença estatística significativa. Com relação ao ambiente de deterioração, as madeiras das duas espécies apresentaram menor resistência natural quando submetidas aos ensaios em campo aberto. O emprego do índice de susceptibilidade ao ataque da madeira de jequitibá não diferiu quanto ao ambiente de deterioração.

Biografia do Autor

Emilson Marcondes, Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais - Universidade Federal de Mato Grosso - Campus Universitário de Sinop.

Engenheiro Florestal formado pela UFMT-Sinop.

Mariely Aparecida Ribeiro, Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais - Universidade Federal de Mato Grosso - Campus Universitário de Sinop.

Engenheira Florestal formada pela UFMT-Sinop.

Diego Martins Stangerlin, Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais - Universidade Federal de Mato Grosso - Campus Universitário de Sinop.

Graduado (2007) e Mestre (2009) em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Santa Maria. Doutor (2012) em Ciências Florestais pela Universidade de Brasília. Professor Adjunto I da Universidade Federal de Mato Grosso - Campus Sinop - desenvolvendo atividades de ensino e pesquisa no Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais (desde 2010). Experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em Tecnologia e Utilização de Produtos Florestais (Secagem e Biodeterioração da Madeira).

Adilson Pacheco de Souza, Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais - Universidade Federal de Mato Grosso - Campus Universitário de Sinop.

Professor Adjunto da Universidade Federal de Mato Grosso, lotado no Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais do Campus de Sinop. Possui Doutorado e Mestrado em Irrigação e Drenagem pela FCA/UNESP e graduação em Engenharia Agrícola pela UFRRJ. Desenvolve projetos de pesquisa em agrometeorologia, irrigação e fitotecnia, abordando temas como radiação solar (medidas e estimativas), evapotranspiração (referência e de culturas), manejo de irrigação e as relações solo-água-planta-atmosfera.

Rafael Rodolfo de Melo, Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais - Universidade Federal de Mato Grosso - Campus Universitário de Sinop.

Engenheiro Florestal (UFCG, Patos-PB) e Mestre em Engenharia Florestal (UFSM, Santa Maria-RS). Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais da Universidade de Brasília (PPGCF-UnB, Brasília-DF). Foi professor Assistente da Universidade Federal do Piauí - Campus Professora Cinobelina Elvas (UFPI-CPCE) em Bom Jesus-PI (maio/2010 a maio/2012). Atualmente é professor Adjunto da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), Campus de Sinop-MT.

Darci Alberto Gatto, Centro de Engenharias - Faculdade de Engenharia Industrial Madeireira - Universidade Federal de Pelotas.

Possui graduação (1999), mestrado (2002) e doutorado (2006) em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Santa Maria. Atualmente é professor adjunto do Curso de Eng. Industrial Madeireira da Universidade Federal de Pelotas, Professor de Programa de Pós-graduação; Ciência e Engenharia de Materiais (UFPel); Engenharia Florestal (UFSM) e Professor Convidado no Máster Universitario en Ingeniería de Materiales Renovables (UPV - Espanha). Editor-chefe da revista científica - Ciência da Madeira. Tem experiência na área de Tecnologia de Produtos Florestais, com ênfase em Qualidade da Madeira, atuando principalmente nos seguintes temas: qualidade, propriedades fisícas e mecanicas, vergamento, anatomia e tratamento da madeira.

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Publicado

2013-07-03

Como Citar

Marcondes, E., Ribeiro, M. A., Stangerlin, D. M., de Souza, A. P., de Melo, R. R., & Gatto, D. A. (2013). Resistência natural da madeira de duas espécies amazônicas em ensaios de deterioração de campo. Scientia Plena, 9(6). Recuperado de https://scientiaplena.emnuvens.com.br/sp/article/view/1042

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