Atividade antileishmania in silico e in vitro de derivados semissintéticos obtidos de produtos naturais
DOI:
https://doi.org/10.14808/sci.plena.2024.124501Palavras-chave:
Leishmania, docagem molecular, produtos naturaisResumo
A leishmaniose tegumentar americana (LTA) ainda é um problema de saúde pública em pelo menos 85 países ao redor do mundo. Visto que os medicamentos para o tratamento da LTA apresentam efeitos colaterais tóxicos, havendo a necessidade de buscar novas moléculas ativas a partir de plantas. O objetivo deste estudo foi investigar a atividade antileishmania in vitro e in sílico de derivados semissintéticos obtidos de produtos naturais. No bioensaio, foram usadas as espécies de Leishmania (L.) amazonensis e Leishmania (V.) guyanensis cultivados em meio RPMI suplementado. A concentração inibitória 50% (IC50) foi obtida pela inibição dos promastigotas expostos as soluções de amirona, naringenina, aminoguanidina, naftaquinona, FGS-16 e FGS-18 nas concentrações de 50 a 3.125 µg.mL-1. No experimento, usou-se como controles o DMSO 0.2% e o isetionato de pentamidina a 3 µg.mL-1 durante 24, 48 e 72 h, em triplicata. Quanto à interação dos ativos com os alvos enzimáticos (2WP5 e 2VPM), usou-se docking molecular com o auxílio o AutoDock Vina v.1.2.5. Quanto aos derivados, FGS-16 e FGS-18 apresentaram espectros dentro do descrito na literatura. Acerca da concentração citotóxica 50% (CC50) em células por 72 h, a FGS-18=329.9±0.3 µg.mL-1. A CI50 da FGS-16=0.7±0.2 µg.mL-1 para L. guyanensis e de 0.5±0.6 µg.mL-1 para L. amazonensis. Além disso, o índice de seletividade foi de 45.7 (L. guyanensis) e de 64 (L. amazonensis). Ademais, a molécula apresentou três ligações de hidrogênio ao alvo 2WPM. Portanto, a FGS-16 se mostrou mais promissora com atividade antileishmania.
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