Contribuição de aportes antropogênicos no processo de salinização do reservatório Dionísio Machado
DOI:
https://doi.org/10.14808/sci.plena.2024.089902Palavras-chave:
composição iônica, evaporação, análise de componentes principaisResumo
Nesse estudo foi avaliado, com base nos dados hidroquímicos e usando a análise estatística multivariada, a evolução da salinidade da água do reservatório Dionísio Machado situado na cidade de Lagarto no estado de Sergipe, Brasil. Foram coletadas dez amostras de água superficial, nos períodos secos e chuvosos de 2013 a 2019 e medidos os seguintes parâmetros: pH, condutividade elétrica (CE), sólidos totais dissolvidos (STD), Na+, K+, Ca2+, Mg2+, SO42-, Cl- e HCO3-. A análise de componentes principais separou as amostras em três grupos, em função da sua composição mineral (concentrações iônicas, CE e STD), estando no Grupo I as amostras com STD < 500 mg L-1; no Grupo II as amostras com STD > 500 e < 600 mg L-1 e no Grupo III amostras com STD >1000 mg L-1. A salinidade da água, medida pelos STD, variou de 300 mg L-1 em 2013 para 1574 mg L-1 em 2019. O diagrama de Gibbs indicou que a evaporação não é o processo dominante de controle da composição iônica das águas, ou seja, da salinidade do reservatório. Os resultados mostraram que o crescente processo de salinização do reservatório é controlado, principalmente, pelo impacto dos aportes antropogênicos associados aos efluentes de esgoto, drenagem urbana e efluentes industriais.
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