Atividade repelenticida frente Solenopsis invicta (Buren, 1972) e Monomorium pharaonis (Linnaeus, 1758) e docagem para larvicida frente Haematobia irritans (Linnaeus, 1758) do óleo de Astrocaryum acaule Mart
DOI:
https://doi.org/10.14808/sci.plena.2024.099902Palavras-chave:
formigas, plantas medicinais, repelentes de insetosResumo
O estudo avaliou as propriedades repelentes do óleo de Astrocaryum acaule contra formigas (Solenopsis invicta e Monomorium pharaonis) e a atividade larvicida contra as larvas Haematobia irritans, por docagem molecular. Frutos maduros de A. acaule foram coletados em Ananás, Tocantins. As amostras foram produzidas a partir da extração de álcool e óleo da polpa de A. acaule, seguida da fusão dos componentes para formar a solução repelente e analisada por cromatografia gasosa e espectrometria de massas, para identificação das substâncias. Foram realizados testes repelenticidas (S. invicta e M. pharaonis) e ensaios comparativos em placas de presunto de porco com repelente comercial e com o óleo de A. acaule. Testes genético e molecular em larvas de H. irritans foram realizadas para a determinação da ação dos princípios ativos do óleo de A.acaule a partir de simulações computadorizadas. O óleo de A. acaule apresentou maiores concentrações de princípios ativos, como dilapiol (45,1%) e icaridina (31,2%). A volatilização do óleo foi rápida, tanto à sombra (101 min) quanto ao sol (75 min). O teste genético e molecular indicou mudanças nos genes, principalmente devido a capacidade de alterações nos aminoácidos metionina e triptofano com o uso do óleo de A. acaule, sugerindo potencial para controle populacional. Os resultados sugerem que o repelente de A. acaule é uma opção promissora e eficaz para o controle de insetos, contribuindo para a saúde pública e o manejo de pragas agrícolas e urbanas, ressaltando a importância da pesquisa contínua para seu uso responsável e sustentável.
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