Influência da suplementação alimentar na prevalência de parasitos e patógeno em colônias de Apis mellifera africanizada
Influence of dietary supplementation on the prevalence of parasites and pathogens in Africanized Apis mellifera colonies
DOI:
https://doi.org/10.14808/sci.plena.2024.058002Palavras-chave:
bentonita, resíduo de leveduras, VairimorphaResumo
A pesquisa objetivou testar suplementação mineral proteica na prevalência de Leptus sp., Varroa destructor e Vairimorpha sp. em colônias de Apis mellifera africanizada. O experimento foi em Delineamento Inteiramente Casualizado, com seis tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos (exceto T1 – sem suplementação) foram elaborados à base de sacarose e água (xarope): T2- xarope; T3- complexo de aminoácidos comercial; T4- resíduo de levedura; T5- bentonita; T6- mistura resíduo de levedura e bentonita. Analisou-se a composição dos resíduos de leveduras e bentonita, consumo de alimento, peso das colônias, taxa de Leptus sp., V. destructor e níveis de microsporídio Vairimorpha sp. Diferentes teores de matéria seca, material mineral e proteína bruta foram encontrados nos tratamentos T4 (20,31; 4,89; 43,55), T5 (7,55; 50,70; 4,86) e T6 (13,41; 42,86; 26,90). O consumo médio de suplemento foi 79,20% e apenas no T1 houve diferença significativa no peso das colônias (8,70 kg = inicial; 6,80 kg = final). Observou-se diferenças significativas na taxa de V. destructor em T2 e T3, assim como nos níveis de infecção por Vairimorpha sp. em ambos os tratamentos (p ≤ 0,05). Conclui-se que T2 e T3 aumentaram a taxa de V. destructor e os níveis de infecção por Vairimorpha sp. Os tratamentos T4, T5 e T6 não apresentaram alterações significativas nas taxas de infestação por Leptus sp. e V. destructor ou infecção por Vairimorpha sp. T4 apresentou níveis proteicos e minerais ideais para dieta de A. mellifera africanizada.
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