Folhas de Myrtaceae cultivadas em Agrofloresta: uma alternativa sustentável para produzir extratos antioxidantes naturais
DOI:
https://doi.org/10.14808/sci.plena.2023.061501Palavras-chave:
Acca sellowiana, Eugenia brasiliensis, Eugenia pyriformisResumo
Espécies de Myrtaceae como a uvaia, grumixama e a feijoa tem sido utilizada em Sistemas Agroflorestais (SAF) no Brasil. Nos SAF, podas frequentes são realizadas e as folhas são descartadas. No entanto, as folhas possuem uma composição específica de compostos fenólicos (CF) que quando extraídas adequadamente, produzem extratos com atividade antioxidante (AA). Estes extratos atendem à demanda de ingredientes alimentares naturais e sustentáveis. Sendo assim, foi realizado o estudo da secagem (40, 50 e 60 °C) das folhas de uvaia, grumixama e feijoa obtidas da SAF, e foi avaliado o efeito da secagem sobre o perfil de CF (LC-ESI-MS/MS) e AA. Nos extratos de uvaia os compostos majoritários foram EGCG, ácido gálico e isoquercitrina, representando 94% do PC. O ácido gálico, 2,5 DHBA e isoquercitrina representaram 79% da composição relativa do CF nos extratos de grumixama. Enquanto que, epicatequina, catequina, ácido gálico e isoquercitrina correspondem a 66% da composição de CF das folhas de feijoa. A grumixama apresentou os maiores valores de AA pelos métodos FCRC e DPPH enquanto a feijoa apresentou valores significativos para FRAP, em todos os tratamentos. As folhas secas a 50 °C apresentaram maiores valores de CF e AA para todos os métodos, com exceção da grumixama que apresentou esse comportamento a 60 °C. Esses resultados indicam que essas matrizes se mostraram promissoras fontes sustentáveis de vários compostos fenólicos. O processo de secagem das folhas a 50 e 60 °C teve uma maior extração de compostos com atividade antioxidante, com potenciais aplicações industriais.
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Copyright (c) 2023 Natalia Silva de Farias, Jhoan Sebastián Mora Rave , Ilyas Siddique , Rodrigo Hoff , Carmen Maria Olivera Müller
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