Estrutura da comunidade de plantas daninhas nativas e exóticas invasoras em áreas de plantio de mandioca

Autores

  • Diego de Andrade Mendonça Departamento de Biociências, Laboratório de Ecologia e Conservação da Biodiversidade, Universidade Federal de Sergipe, Campus Universitário Prof. Alberto Carvalho, 49.510-200, Itabaiana, SE, Brasil https://orcid.org/0000-0002-0934-1077
  • Kelianne Carolina Targino de Araújo Departamento de Biociências, Laboratório de Ecologia e Conservação da Biodiversidade, Universidade Federal de Sergipe, Campus Universitário Prof. Alberto Carvalho, 49.510-200, Itabaiana, SE, Brasil https://orcid.org/0000-0002-3088-5925
  • Anny Bianca Santos Cruz Universidade Federal de Sergipe, 49100-000, São Cristóvão, SE, Brasil https://orcid.org/0000-0002-1350-3702
  • Thieres Santos Almeida Universidade Federal de Sergipe, 49100-000, São Cristóvão, SE, Brasil https://orcid.org/0000-0001-7371-8070
  • Juliano Ricardo Fabricante Departamento de Biociências, Laboratório de Ecologia e Conservação da Biodiversidade, Universidade Federal de Sergipe, Campus Universitário Prof. Alberto Carvalho, 49.510-200, Itabaiana, SE, Brasil http://orcid.org/0000-0003-4767-7302

DOI:

https://doi.org/10.14808/sci.plena.2023.040201

Palavras-chave:

plantas infestantes, invasão biológica, macaxeira

Resumo

As plantas daninhas são responsáveis por diminuir a produtividade de diferentes culturas agrícolas. Em razão da importância do tema, o objetivo da presente pesquisa foi avaliar como a comunidade de plantas daninhas nativas e exóticas invasoras está estruturada em áreas de plantio de mandioca em propriedades rurais na região de Itabaiana, SE. Para tanto, foram selecionadas cinco áreas e amostradas 10 parcelas de 1 m² em cada área. Nas unidades amostrais foram contabilizados todos os indivíduos de cada espécie presente e para a avaliação da cobertura das espécies, as parcelas foram divididas em 100 subparcelas de 10 cm x 10 cm. Foram computados o número de subparcelas preenchidas por cada espécie. Foram calculados os parâmetros fitossiciológicos usuais e foram realizadas as demais análises (diversidade, equabilidade, similaridade, dissimilaridade, ANOSIM e NMDS). No total foram amostrados 8157 indivíduos, distribuídos em 58 espécies. Destas, 46 eram nativas e 12 eram exóticas invasoras. A espécie nativa com maior valor de importância (VI = 50,65) foi Urtica dioica e a exótica invasora (VI = 18,91) foi Dactyloctenium aegyptium. As espécies exóticas invasoras representaram 9,12% da densidade observada nas parcelas. Nas análises de similaridade, dissimilaridade e NMDS observou-se diferenças na composição de espécies entre as áreas estudadas. Os resultados indicaram uma alta riqueza de plantas daninhas nativas e exóticas invasoras, as quais representam grande impacto econômico para os agricultores da região, assim como para os ecossistemas naturais.

Biografia do Autor

Diego de Andrade Mendonça, Departamento de Biociências, Laboratório de Ecologia e Conservação da Biodiversidade, Universidade Federal de Sergipe, Campus Universitário Prof. Alberto Carvalho, 49.510-200, Itabaiana, SE, Brasil

Graduado em Ciências Biológicas Licenciatura Plena (2017-2022) pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), Campus de Itabaiana. Mestrando pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais (PPGCN). Estagiário do Laboratório de Ecologia e Conservação da Biodiversidade (LECoB-UFS). Tenho experiência na área de Ecologia, com estudos desenvolvidos nas seguintes linhas de pesquisa: Ecologia de Populações Vegetais, Invasão Biológica, Florística e Fitossociologia, plantas daninhas e Restauração de Áreas Degradadas.

Kelianne Carolina Targino de Araújo, Departamento de Biociências, Laboratório de Ecologia e Conservação da Biodiversidade, Universidade Federal de Sergipe, Campus Universitário Prof. Alberto Carvalho, 49.510-200, Itabaiana, SE, Brasil

Licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Sergipe e mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais. Atualmente faço parte do Laboratório de Ecologia e Conservação da Biodiversidade - LECoB, desenvolvendo trabalhos nas seguintes linhas de pesquisa: Ecologia de Populações Vegetais, Invasão Biológica, Florística e Fitossociologia, Biologia da Conservação e Restauração de Áreas Degradadas.

Anny Bianca Santos Cruz, Universidade Federal de Sergipe, 49100-000, São Cristóvão, SE, Brasil

Mestranda em Desenvolvimento e Meio Ambiente (UFS). Possui graduação no Curso de Ciências Biológicas (Licenciatura plena) pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), campus Itabaiana. Atualmente estagiária do Laboratório de Ecologia Florestal coordenado pelo professor Dr. Milton Marques Fernandes. Fui estagiária do Laboratório de Ecologia e Conservação da Biodiversidade (LeCoB) coordenado pelo professor Dr. Juliano Ricardo Fabricante (2019-2021) e do Laboratório de Fisiologia de Sementes (LAFISE) coordenado pelo professor Dr. Marcos Vinícius Meiado (2018-2019). Apresento experiências nas áreas de Ecologia e Botânica com enfoque em Ecologia Vegetal, Biologia da Conservação, Restauração de Áreas Degradadas e Fisiologia de Sementes.

Thieres Santos Almeida, Universidade Federal de Sergipe, 49100-000, São Cristóvão, SE, Brasil

Graduado em Ciências Biológicas, licenciatura plena (2021) pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), Campus Itabaiana. Mestrado em andamento no Programa de pós-graduação em Ecologia e Conservação da UFS. Sou colaborador no Laboratório de Fisiologia de Sementes (LAFISE-UFS) coordenado pelo professor Dr. Marcos Vinícius Meiado. Fui estagiário no Laboratório de Ecologia e Conservação da Biodiversidade (LECoB-UFS) coordenado pelo professor Dr. Juliano Ricardo Fabricante (2017-2021). Fui bolsista voluntário do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PICVOL) nos editais de 2018/2019, 2019/2020, 2020/2021. Tenho experiência na área de Ecologia, principalmente com as linhas de pesquisa: Levantamentos Florísticos, Ecologia de Populações, Fitossociologia e Modelagem de Nicho Ecológico. Trabalho principalmente com Plantas Exóticas Invasoras e Macrófitas Aquáticas no Estado de Sergipe.

Juliano Ricardo Fabricante, Departamento de Biociências, Laboratório de Ecologia e Conservação da Biodiversidade, Universidade Federal de Sergipe, Campus Universitário Prof. Alberto Carvalho, 49.510-200, Itabaiana, SE, Brasil

Sou graduado em Ciências - Habilitação em Biologia (2000-2004), Mestre (2005-2007) e Doutor (2007-2010) em Agronomia com área de concentração em Ecologia Vegetal e Meio Ambiente. Realizei Pós-Doutorado (2011-2014) com projeto de pesquisa desenvolvido na área de Ecologia. Desde 2015 sou Professor da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Itabaiana, SE, responsável pelas disciplinas de Biologia da Conservação, Ecologia de Populações e de Comunidades, Ecologia de Ecossistemas e da Paisagem e Educação Ambiental do Curso de Graduação em Ciências Biológicas, Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais e Coordenador do Laboratório de Ecologia e Biologia da Conservação (LECoB). Tenho experiência na área de Ecologia, com estudos desenvolvidos nas seguintes linhas de pesquisa: Ecologia de Populações Vegetais, Invasão Biológica, Florística e Fitossociologia, Biologia da Conservação e Restauração de Áreas Degradadas. 

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Publicado

2023-05-16

Como Citar

de Andrade Mendonça, D., Targino de Araújo, K. C., Santos Cruz, A. B., Santos Almeida, T., & Fabricante, J. R. (2023). Estrutura da comunidade de plantas daninhas nativas e exóticas invasoras em áreas de plantio de mandioca. Scientia Plena, 19(4). https://doi.org/10.14808/sci.plena.2023.040201

Edição

Seção

Artigos