Efeito alelopático de extratos foliares de Portulaca oleracea e Raphanus raphanistrum sobre a germinação de sementes de Lactuca sativa L.

Autores

  • Maria de Fátima Santos 1Departamento de Agricultura da Escola Superior de Agricultura de Lavras da Universidade Federal de Lavras, Caixa Postal 3037, CEP: 37200-900, Lavras, MG, Brasil
  • Jandeilson Pereira dos Santos Departamento de Agricultura da Escola Superior de Agricultura de Lavras da Universidade Federal de Lavras, Caixa Postal 3037, CEP: 37200-900, Lavras, MG, Brasil
  • Adenilson Henrique Gonçalves Departamento de Agricultura da Escola Superior de Agricultura de Lavras da Universidade Federal de Lavras, Caixa Postal 3037, CEP: 37200-900, Lavras, MG, Brasil
  • Simony Carvalho Mendonça Departamento de Agricultura da Escola Superior de Agricultura de Lavras da Universidade Federal de Lavras, Caixa Postal 3037, CEP: 37200-900, Lavras, MG, Brasil
  • José Eduardo Brasil Pereira Pinto Departamento de Agricultura da Escola Superior de Agricultura de Lavras da Universidade Federal de Lavras, Caixa Postal 3037, CEP: 37200-900, Lavras, MG, Brasil
  • Suzan Kelly Vilela Bertolucci Universidade Federal de Lavras/Departamento de Agricultura

DOI:

https://doi.org/10.14808/sci.plena.2023.041201

Palavras-chave:

alelopatia, extratos vegetais, fitotoxicidade

Resumo

A alelopatia é um processo importante nos ecossistemas vegetais e seus estudos são de grande interesse para agricultura. Os aleloquímicos podem substituir herbicidas sintéticos, com a vantagem de não terem efeitos residuais ou tóxicos. Objetivou-se avaliar a atividade alelopática e sua correlação com o teor de compostos de fenólicos e potencial antioxidante de Portulaca oleracea e Raphanus raphanistrum a partir de diferentes preparações extrativas e concentrações na germinação de Lactuca sativa. Utilizou-se três métodos extrativos: refluxo em água; maceração dinâmica em água e maceração dinâmica com solventes de polaridade crescente. Os extratos concentrados em evaporador rotatório foram diluídos em água, obtendo-se as concentrações (0, 2, 4, 6, 8 e 10 g.L-1). Os parâmetros de germinação avaliados foram percentagem e índice de velocidade de germinação e comprimentos do hipocótilo e da radícula de L. sativa. O efeito alelopático foi correlacionado com o teor de compostos fenólicos (fenóis, flavonóides e dihidroflavonóides totais) e com o potencial antioxidante [poder quelante(PQ) e capacidade antioxidante total (CAT)]. Os extratos aquosos de P. oleracea e R. raphanistrum expressaram maior potencial em suprimir a germinação, índice de velocidade de germinação e comprimentos radicular e do hipocótilo de Lactuca sativa nas maiores concentrações. Os extratos aquosos apresentaram menores teores de compostos fenólicos e CAT, mas indicaram maior potencial quelante. Conclui-se que os efeitos alelopáticos dos extratos são dependentes da concentração e do método de extração. Porém, os extratos aquosos de P. oleracea e R. raphanistrum apresentam maior atividade alelopática contra L. sativa, sobretudo na concentração de 10 g.L-1.

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Publicado

2023-05-16

Como Citar

Santos, M. de F., Pereira dos Santos, J., Gonçalves, A. H., Carvalho Mendonça, S., Brasil Pereira Pinto, J. E., & Vilela Bertolucci, S. K. (2023). Efeito alelopático de extratos foliares de Portulaca oleracea e Raphanus raphanistrum sobre a germinação de sementes de Lactuca sativa L. Scientia Plena, 19(4). https://doi.org/10.14808/sci.plena.2023.041201

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