Efeito alelopático de extratos foliares de Portulaca oleracea e Raphanus raphanistrum sobre a germinação de sementes de Lactuca sativa L.
DOI:
https://doi.org/10.14808/sci.plena.2023.041201Palavras-chave:
alelopatia, extratos vegetais, fitotoxicidadeResumo
A alelopatia é um processo importante nos ecossistemas vegetais e seus estudos são de grande interesse para agricultura. Os aleloquímicos podem substituir herbicidas sintéticos, com a vantagem de não terem efeitos residuais ou tóxicos. Objetivou-se avaliar a atividade alelopática e sua correlação com o teor de compostos de fenólicos e potencial antioxidante de Portulaca oleracea e Raphanus raphanistrum a partir de diferentes preparações extrativas e concentrações na germinação de Lactuca sativa. Utilizou-se três métodos extrativos: refluxo em água; maceração dinâmica em água e maceração dinâmica com solventes de polaridade crescente. Os extratos concentrados em evaporador rotatório foram diluídos em água, obtendo-se as concentrações (0, 2, 4, 6, 8 e 10 g.L-1). Os parâmetros de germinação avaliados foram percentagem e índice de velocidade de germinação e comprimentos do hipocótilo e da radícula de L. sativa. O efeito alelopático foi correlacionado com o teor de compostos fenólicos (fenóis, flavonóides e dihidroflavonóides totais) e com o potencial antioxidante [poder quelante(PQ) e capacidade antioxidante total (CAT)]. Os extratos aquosos de P. oleracea e R. raphanistrum expressaram maior potencial em suprimir a germinação, índice de velocidade de germinação e comprimentos radicular e do hipocótilo de Lactuca sativa nas maiores concentrações. Os extratos aquosos apresentaram menores teores de compostos fenólicos e CAT, mas indicaram maior potencial quelante. Conclui-se que os efeitos alelopáticos dos extratos são dependentes da concentração e do método de extração. Porém, os extratos aquosos de P. oleracea e R. raphanistrum apresentam maior atividade alelopática contra L. sativa, sobretudo na concentração de 10 g.L-1.
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