Pets podem ter COVID-19: Incidência e soroprevalência em animais sintomáticos atendidos em clínica particular
DOI:
https://doi.org/10.14808/sci.plena.2022.066101Palavras-chave:
coronavírus, animais domésticos, SARS-CoV-2Resumo
A presença do SARS-CoV-2 e os anticorpos produzidos pela resposta imune contra este vírus em animais tem sido alvo de diversos estudos recentes. Estes achados são de suma importância para a melhor compreensão da cadeia de transmissão da COVID-19 e da participação dos animais de estimação neste processo. Neste estudo, animais domésticos com sintomas gripais e atendidos em uma clínica veterinária particular do Estado de Sergipe foram avaliados quanto à presença do SARS-CoV-2 e dos anticorpos IgM e IgG produzidos contra este vírus. Além disso, investigou-se a presença de antígenos fecais (parvovírus e coronavírus animal). A maioria dos animais avaliados (93,5%) apresentaram antígenos detectáveis para o SARS-CoV-2 e reagentes para o anticorpo IgM, havendo associação significativa entre estes dois parâmetros (****< 0,0001; com razão de chance de 1573, IC 95% = 28,36 a 87243). Não foram observadas diferenças significativas entre os níveis de IgM entre cães e gatos. Além disso, não detectamos a presença de IgG contra o SARS-CoV-2 e coinfecções por coronavírus animal ou parvovírus. Este estudo reforça a hipótese de que os animais domésticos são susceptíveis a infeção pelo novo coronavírus, ressaltando a importância do cuidado em relação a convivência entre Pets e humanos e a possível cadeia de contato entre pets e humanos, ainda não evidenciada.
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Copyright (c) 2022 Adriana Gibara Guimarães, Daniel Antônio Braga Lee, Patrícia Oliveira Meira-Santos, Taynar Lima Bezerra, Lysandro Pinto Borges
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