Avaliação da atividade fotoprotetora do extrato aquoso de Rhaphiodon echinus (Nees & Mart.) Schauer
DOI:
https://doi.org/10.14808/sci.plena.2021.044601Palavras-chave:
fotoproteção, Rhaphiodon echinus, extrato aquosoResumo
A pele é o maior órgão do corpo e possui diversas funções no organismo: proteção, nutrição, pigmentação e absorção. A exposição frequente aos raios solares causa sérios problemas dermatológicos, que são estimulados pela incidência da radiação ultravioleta. Umas das alternativas para inibir os efeitos dos raios ultravioleta é a utilização de protetor solar. Na estruturação de alternativas que possam produzir efeito fotoprotetor, a utilização de produtos derivados de plantas ganha resultados positivos. O metabolismo secundário de inúmeras plantas produz compostos orgânicos com efeito sinérgico na fotoproteção. Os flavonóides são metabólitos secundários que integram os compostos fenólicos. A espécie Rhaphiodon echinus, conhecida como “bentônica” apresenta flavonoides em sua composição bioquímica. O presente estudo objetivou avaliar o potencial fotoprotetor, in vitro, do extrato aquoso de R. echinus. Foi utilizado o extrato aquoso da planta em diferentes concentrações 50, 100, 500 e 1000 μg/mL e realizado varreduras em espectrofotômetro no comprimento de onda de 290 a 320 nm com intervalos de 5 nm a cada 5 minutos. Os resultados foram calculados segundo à equação de Mansur para determinar o fator de proteção solar. O produto apresentou fotoproteção em todas as concentrações avaliadas >6FPS, as concentrações de 500 a 1000 μg / mL obtiveram maior efeito fotoprotetor com >25 FPS. No entanto, torna-se necessário mais estudos fitoquímicos e farmacológicos para melhor elucidar as moléculas presentes nos extratos de R. echinus e sua atividade biológica.
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