Ação sinergística do Azospirillum brasilense e micro-organismos eficazes promove o crescimento e aumenta a produtividade do milho verde
DOI:
https://doi.org/10.14808/sci.plena.2021.040201Palavras-chave:
rizobacteria, inoculantes comerciais, Zea mays LResumo
Tendo em vista a atual disseminação de técnicas ainda mais sustentáveis, que permitem ao produtor explorar a biodiversidade microbiana nativa do solo da propriedade e obter microorganismos eficazes (EM), testou-se a hipótese de que o biocondicionamento de sementes de milho por meio do coinoculação de A. brasilense + EM pode promover o crescimento e aumentar a produtividade do milho verde. Também foi avaliado o efeito do tratamento das sementes com ácidos húmicos. Para isso, conduziu-se um experimento em campo, utilizando os tratamentos: A. brasilense; EM; A. brasilense + EM; ácidos húmicos e Controle. A coinoculação de A. brasilense + EM potencializou os efeitos promotores de crescimento de diazotróficos (altura e diâmetro do caule aumentaram 30 dias após a semeadura - DAS, massa fresca e seca da parte aérea aos 90 DAS e massa seca da raiz aos 60 e 90 DAS) e aumento da produtividade do milho verde (apresentou maiores médias para peso da espiga com e sem palha). O tratamento das sementes com ácidos húmicos apresentou efeitos promissores apenas nos estágios iniciais de desenvolvimento das plantas, ou seja, nas plantas avaliadas aos 30 DAS, entretanto, na fase final de avaliação (90 DAS) o efeito desses ácidos tornou-se menos satisfatório do que a inoculação microbiana. O enriquecimento de inoculantes de A. brasilense com EM é, portanto, uma alternativa viável para promover o crescimento e aumentar a produtividade no cultivo do milho verde, além de ser uma tecnologia de baixa complexidade e mais barata que o simples uso de inoculantes comerciais.
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Copyright (c) 2021 Flavio Vicente da Silva, Raoni Ribeiro Guedes Fonseca Costa, Luciana Cristina Vitorino, Lucas Silveira Porto, Stella Christina Santos, Thyago Silva Santos, Ana Flávia de Souza Rocha
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