Resíduos do palmito pupunha e da mandioca como biossorvente do corante amarelo tartrazina e sua aplicação em efluente industrial
DOI:
https://doi.org/10.14808/sci.plena.2021.054201Palavras-chave:
Adsorção, corante tartrazina, efluenteResumo
Neste estudo, os resíduos das agroindústrias de mandioca (CAW) e pupunha (PPW) foram investigados como potenciais biossorventes de baixo custo para a remoção do corante amarelo tartrazina (TAR). Os subprodutos foram preparados pelas etapas de lavagem e secagem e caracterizados quanto aos parâmetros físico-químicos e a microestrutura. Os efeitos do tempo de contato, pH, dosagem e concentração de corante foram analisados para os biossorventes em comparação ao carvão ativado comercial (AC). Os biossorventes foram aplicados no tratamento de um efluente de uma indústria de sucos contendo TAR. A celulose foi o principal componente dos biossorventes (31,47–51,20 g 100g-1), o que foi correlacionado aos grupos funcionais identificados pelo ATR-FTIR, e os materiais apresentaram superfície porosa. O ponto de carga zero foi 3,75 para PPW e 4,60 para CAW. Verificou-se que o parâmetro pH teve efeito significativo no processo de adsorção, sendo os valores máximos de adsorção atingidos em pH 2,0, com remoção de 94,7% para PPW, 74,4% para CAW e 97,7% para AC, na dosagem de 7,5 g L-1 a 25,0 ºC. A adsorção da TAR foi rápida nos estágios iniciais e, aos 120 min, os três adsorventes atingiram o equilíbrio. As isotermas de adsorção mostraram que os modelos de Langmuir e Freundlich se ajustaram melhor aos dados experimentais CAW e PPW, respectivamente. Os resíduos avaliados neste trabalho podem ser uma alternativa interessante para adsorção de TAR no efluente industrial sem serem submetidos a tratamentos químicos.
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Copyright (c) 2021 Luciana Nunes Dos Santos, Carlos Eduardo Porto, Milena Keller Bulla, Vagner Roberto Batistela, Beatriz Cervejeira Bolanho Barros
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