Lodo gerado em Estação de Tratamento de Água: Avaliação preliminar da toxicidade em plantas de milho

Autores

  • Gislayne de Araujo Bitencourt Centro de Energia Nuclear na Agricultura - CENA Universidade de São Paulo - USP http://orcid.org/0000-0001-7215-1754
  • João Paulo Apolari Centro de Energia Nuclear na Agricultura - CENA Universidade de São Paulo - USP
  • Gleison de Souza Centro de Energia Nuclear na Agricultura - CENA Universidade de São Paulo - USP
  • Regina Teresa Rosim Monteiro Centro de Energia Nuclear na Agricultura - CENA Universidade de São Paulo - USP http://orcid.org/0000-0002-9394-7919

DOI:

https://doi.org/10.14808/sci.plena.2020.120201

Palavras-chave:

fitotoxicidade, lodo de água, reaproveitamento

Resumo

O lodo é o principal resíduo gerado em Estação de Tratamento de Água (ETA), é oriundo do processo de potabilização da água, apresenta grande concentração de sólidos e, elementos químicos como o alumínio e ferro. Por esse motivo, o mesmo não pode ser descartado nos mananciais, necessitando de alternativas ambientalmente seguras para uma destinação adequada. O objetivo com esta pesquisa foi avaliar a toxicidade do lodo gerado em ETA associado ao bagaço e vinhaça de cana-de-açúcar na germinação e crescimento inicial de Zea mays L. A compostagem do lodo foi realizada por 60 dias, com uma mistura de bagaço e vinhaça inoculado com Pleurotus sajor-caju. O composto foi incorporado ao solo nas doses de 0; 1; 10 e 100 de composto/solo (g kg-1). Foram semeadas 10 sementes de Z. mays híbrido 2B433Hx da Dow Agrosciences, após sete dias foi realizado o desbaste deixando cinco plântulas em cada vaso. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com quatro repetições. Após 21 dias de cultivo foram avaliadas: porcentagem de emergência; índice de velocidade de emergência; comprimento e massa seca de raízes e parte aérea. A dose de 100 g kg-1 promoveu reduções no comprimento de parte aérea e sintomas de deficiência nutricional ocasionados pelo excesso de alumínio, ferro e sódio no lodo. Para o uso seguro, recomendamos a dose de 10 g kg-1 do composto de lodo de ETA.

Biografia do Autor

Gislayne de Araujo Bitencourt, Centro de Energia Nuclear na Agricultura - CENA Universidade de São Paulo - USP

 http://lattes.cnpq.br/6281770652280338

João Paulo Apolari, Centro de Energia Nuclear na Agricultura - CENA Universidade de São Paulo - USP

http://lattes.cnpq.br/4466408577931725

Gleison de Souza, Centro de Energia Nuclear na Agricultura - CENA Universidade de São Paulo - USP

http://lattes.cnpq.br/0644235905234863

Regina Teresa Rosim Monteiro, Centro de Energia Nuclear na Agricultura - CENA Universidade de São Paulo - USP

http://lattes.cnpq.br/1738711000109855

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Publicado

2021-01-18

Como Citar

Bitencourt, G. de A., Apolari, J. P., Souza, G. de, & Monteiro, R. T. R. (2021). Lodo gerado em Estação de Tratamento de Água: Avaliação preliminar da toxicidade em plantas de milho. Scientia Plena, 16(12). https://doi.org/10.14808/sci.plena.2020.120201

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