Qualidade fisiológica e viabilidade de sementes de espinheira-santa (Monteverdia ilicifolia, Celastraceae)
DOI:
https://doi.org/10.14808/sci.plena.2020.113101Palavras-chave:
conservação, recurso genético, planta medicinalResumo
A espinheira-santa (Monteverdia ilicifolia) é uma espécie nativa do Brasil utilizada no tratamento de gastrites e úlceras gástricas. A produção de mudas para o cultivo com fins econômicos por meio de sementes pode ser uma alternativa para minimizar o extrativismo predatório. Teve-se como objetivos avaliar a qualidade fisiológica das sementes de M. ilicifolia em testes de germinação, emergência e ao longo do armazenamento e determinar o tipo de corte da semente, o período de exposição e a eficácia de diferentes concentrações de solução de 2,3,5 trifenil cloreto de tetrazólio para avaliação da viabilidade das sementes de espinheira-santa. Para tal, foram realizados testes de germinação, de emergência, e de tetrazólio utilizando sementes de 12 acessos de espinheira-santa. A porcentagem média de germinação foi de 67%, não havendo diferença significativa entre os acessos avaliados. Considerando o teste de emergência, as sementes dos acessos 127 e 136 se destacaram por apresentarem os maiores valores do Índice de Velocidade de Emergência (IVE), e por estarem dentro do grupo formado por acessos com os maiores valores de emergência (média de 87%) e os menores valores de Tempo Médio de Emergência (TME). As sementes podem ser armazenadas, sob temperatura média de 5 °C por até 120 dias apresentando percentual de emergência acima de 60%. Para avaliação rápida da viabilidade de sementes pelo teste de tetrazólio, recomenda-se realização de corte longitudinal, no eixo embrionário, e a exposição às concentrações de 0,25% ou 0,50% da solução de tetrazólio, durante 3 horas.
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Copyright (c) 2020 Tângela Denise Perleberg, Tamires Ebeling da Silva, Josiane Mendonça Vitória, Patrick da Silva Silva, Rafaela de Sousa Corrêa de Magalhães, Rosa Lía Barbieri, Caroline Jácome Costa, Márcio Paim Mariot
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