Avaliação de indicação geográfica para o artesanato em barro de uma cidade do Nordeste do Brasil

Resumo

A Indicação Geográfica (IG) pode conferir uma percepção de qualidade a um produto ao reconhecer suas características únicas, o que cria a expectativa de que o registro de uma IG traga desenvolvimento econômico da região. Assim, o presente trabalho objetivou avaliar a melhor prática para obtenção de Indicação Geográfica por procedência para o artesanato em barro produzido no município sergipano de Santana do São Francisco, região nordeste brasileira. Foram identificados e selecionados os agentes que potencializariam os ganhos advindos desse reconhecimento. A pesquisa aplicada, de estrutura qualitativa, foi a metodologia utilizada para identificar e selecionar os agentes ideais que potencializassem os ganhos advindos da IG. A avaliação baseou-se na metodologia definida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), adaptada para qualificação dos agentes aptos a realizar as ações necessárias ao processo de reconhecimento. Os resultados demonstraram que a Associação de Artesãos do município e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) poderiam atuar como as entidades solicitadora e de apoio, respectivamente, uma vez que ambos preenchem os requisitos necessários para trabalhar em prol da obtenção de uma indicação geográfica na modalidade de procedência.