Atividade alelopática de Piptadenia moniliformis Benth. sobre o potencial fisiológico de sementes de Amburana cearensis Allem
DOI:
https://doi.org/10.14808/sci.plena.2021.731101Palavras-chave:
alelopatia, espécies florestais, semiáridoResumo
A adoção de sistemas agroflorestais ou programas de reflorestamento contribui para a economia de uma região de forma sustentável, visto que as espécies adotadas podem ser exploradas pelas indústrias cosmecêutica e farmacêutica. Para o estabelecimento de espécies vegetais em uma determinada área, são necessários estudos sobre a interação que podem se desenvolver entre elas, com destaque para pesquisas sobre alelopatia. Diante do exposto, o objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito alelopático do extrato aquoso de folhas da espécie nativa Piptadenia moniliformis sobre o desenvolvimento inicial da espécie florestal Amburana cearensis. O extrato aquoso foi utilizado em diferentes concentrações (0 - água, 25, 50, 75 e 100%), adotando um delineamento inteiramente casualizado. Foram avaliadas as seguintes características: porcentagem de emergência, índice de velocidade de emergência, tempo médio de emergência, comprimento da parte aérea e da raiz e parte seca total da parte aérea, raiz e total das plântulas normais. A concentração de 100% do extrato aquoso das folhas de P. moniliformis reduziu a porcentagem de emergência das plântulas de A. cearensis. Observou-se menor número de plântulas normais nas concentrações de 75 e 100%. O desenvolvimento inicial das plântulas foi prejudicado pelo aumento das concentrações do extrato. O extrato aquoso de folhas frescas de P. moniliformis proporciona um efeito alelopático negativo tanto para a emergência quanto para o desenvolvimento inicial de plântulas de A. cearensis, portanto, o cultivo consorciado entre as espécies florestais não é recomendado.
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