MODELO ESTRATÉGICO DE GESTÃO DE COOPERATIVAS RURAIS: O CASO DA BENEFICIADORA DE CASTANHA COOPERACAJU, CÍCERO DANTAS, BAHIA

Autores

  • Aline Rodrigues Gama
  • Carlos Eduardo Silva Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (AGES)

Resumo

No Brasil, a cooperativa é um tipo de organização regulamentada pela Lei 5.764 de 16 de dezembro de 1971. Segundo esta norma jurídica, “as cooperativas são sociedades de pessoas, com forma e natureza jurídica próprias, de natureza civil, não sujeitas à falência, constituída para prestar serviços aos associados [...]” (BRASIL, 1971). As cooperativas devem ser regidas por estatuto próprio baseado na Lei e nas necessidades dos cooperados. Neste sentido, entende-se que Cooperativa direciona a uma junção de trabalhadores ou profissionais que se associam por iniciativa própria com a finalidade de produzir, comercializar ou prestar serviços de forma a unir forças para ter uma maior lucratividade e uma maior visibilidade no mercado competitivo para maior efetividade deste processo a administração de cooperativas deve estar baseada em modelos de gestão estratégica. O objetivo desta pesquisa foi identificar, descrever e aperfeiçoar modelo(s) de gestão estratégica para aplicação em cooperativas rurais, tomando como experimento a aplicação do modelo mais adequado na gestão da Cooperativa Familiar do Nordeste da Bahia Ltda (COOPERACAJU). A pesquisa foi dividida em duas etapas: a primeira pesquisa bibliográfica, coletando dados sobre os modelos de gestão utilizados para cooperativas, mais precisamente o modelo proposto por Oliveira (2006). Em seguida, passou para a pesquisa de campo em que foi aplicado um questionário estruturado e visitas in loco na Cooperacaju sendo possível a identificação do modelo de gestão. O resultado mostrou que o modelo defendido por Oliveira (2006) é aplicável, amplo, eficiente e abrangente. Porém, deixou de atribuir componentes de maior importância nas cooperativas rurais como aspectos de finanças, da logística e da produção. Este trabalho chegou à conclusão de que, embora a Cooperacaju não adote um modelo estratégico como propõe Oliveira (2006), consegue atingir parte significativa das metas traçadas para a vida financeira da cooperativa analisada, em que houve a aplicação do modelo de gestão adotado.

Biografia do Autor

Aline Rodrigues Gama

Graduada em Administração pela Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (AGES)

Carlos Eduardo Silva, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (AGES)

É autor do Dicionário de Meio Ambiente e de diversos artigos científicos. Possui graduação em Administração (FASE), graduação em andamento em Ciências Biológicas (UFS), especialização em Planejamento e Gestão de Projetos Sociais (UNIT), especialização em andamento em Docência do Ensino Superior (AGES), é mestrando em Agroecossistemas (UFS). Atua profissionalmente como professor titular do colegiado de Administração e Ciências Contábeis da Faculdade Ages (BA). É CEO da Metamorfose Consultores Associados e consultor credenciado do SEBRAE Sergipe. É Diretor de Comunicação e Documentação da Sociedade Brasileira de Ecoturismo, e presidente do Conselho Diretor do Instituto Socioambiental Árvore. Atua ainda como editor da Revista Nordestina de Ecoturismo, da Revista Campus (AGES), da Revista Brasileira de Ecoturismo, da Acta Forestalis (UFS), e da Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais (UFRJ+USP).

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Publicado

2010-12-21

Como Citar

Gama, A. R., & Silva, C. E. (2010). MODELO ESTRATÉGICO DE GESTÃO DE COOPERATIVAS RURAIS: O CASO DA BENEFICIADORA DE CASTANHA COOPERACAJU, CÍCERO DANTAS, BAHIA. Scientia Plena, 6(10). Recuperado de https://scientiaplena.emnuvens.com.br/sp/article/view/56