Influência da coloração de frações cromatográficas na atividade antimicrobiana de própolis vermelha

Autores

  • Edilson Divino de Araújo Laboratório de Genética e Conservação de Recursos Naturais, Universidade Federal de Sergipe, 49100-000, São Cristóvão-SE, Brasil
  • Lucyana Santos de Mendonça Instituto de Tecnologia e Pesquisa - ITP
  • Yzila Liziane Farias Maia de Araujo UFS
  • Sara Cuadros Orellana Fundação Oswaldo Cruz
  • Juliana Cordeiro Cardoso Instituto de Tecnologia e Pesquisa

Palavras-chave:

Coluna Aberta, Sensibilidade, própolis vermelha

Resumo

A própolis é uma complexa mistura de substâncias que as abelhas coletam de várias plantas, elaboram e depositam em seus ninhos, com o objetivo de vedar a colméia. O objetivo deste trabalho foi verificar a atividade antimicrobiana das frações bioativas da própolis vermelha frente aos microrganismos Staphylococcus aureus (ATCC 12600) e Escherichia coli (ATCC 14948) e a possível relação entre a presença de atividade e a coloração vermelha do extrato. O extrato de própolis vermelha foi preparado pelo método de maceração a frio. Após a preparação o extrato foi ressuspendido, impregnado em sílica gel e submetido à cromatografia em coluna aberta, utilizando solventes em gradiente de polaridade, partindo do solvente de menor polaridade para o de maior polaridade. Foram realizados testes de sensibilidade antimicrobiana das 10 frações obtidas frente às cepas descritas e dentre  os resultados das frações que apresentaram sensibilidade, as do grupo 1 apresentaram sensibilidade frente aos dois microrganismos testados, sendo significativa maior que sensibilidade apresentada pelas demais frações frente a S. aureus,  enquanto as frações dos grupos 2 e 4 não apresentaram resultados significativos de sensibilidade para Escherichia coli e menor sensibilidade frente a S. aureus. Todas as frações que apresentaram alguma sensibilidade estavam entre as obtidas dos solventes de menor polaridade. A fração de coloração vermelha não apresentou inibição frente aos microrganismos utilizados, pode-se supor, portanto, que apesar da coloração ser um indicador para a identificação dessa variedade, a cor da própolis provavelmente não esteja diretamente associado à presença de atividade antimicrobiana.

Biografia do Autor

Edilson Divino de Araújo, Laboratório de Genética e Conservação de Recursos Naturais, Universidade Federal de Sergipe, 49100-000, São Cristóvão-SE, Brasil

Departamento de Biologia - UFS

Professor Adjunto de Genética e Evolução

Lucyana Santos de Mendonça, Instituto de Tecnologia e Pesquisa - ITP

Instituto de Tecnologia e Pesquisa, Laboratório de Biomateriais, Universidade Tiradentes, Aracaju-SE,Brasil.

Yzila Liziane Farias Maia de Araujo, UFS

Laboratório de Cromatografia e Flavor, Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão-SE, Brasil

Sara Cuadros Orellana, Fundação Oswaldo Cruz

Fundação Oswaldo Cruz, Centro de Pesquisas René Rachou- Belo Horizonte-MG – Brasil

Juliana Cordeiro Cardoso, Instituto de Tecnologia e Pesquisa

Instituto de Tecnologia e Pesquisa, Laboratório de Biomateriais, Universidade Tiradentes,  Aracaju-SE,Brasil

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Publicado

2011-10-31

Como Citar

Araújo, E. D. de, Mendonça, L. S. de, Araujo, Y. L. F. M. de, Orellana, S. C., & Cardoso, J. C. (2011). Influência da coloração de frações cromatográficas na atividade antimicrobiana de própolis vermelha. Scientia Plena, 7(10). Recuperado de https://scientiaplena.emnuvens.com.br/sp/article/view/517

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