Capacidade vegetativa e trocas gasosas em mudas de Pereskia aculeata Plum em diferentes substratos

Autores

  • Cleberton Correia Santos Faculdade de Ciências Agrárias, Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
  • Ademir Goelzer Departamento de Biotecnologia Vegetal, Universidade Federal de Lavras (UFLA)
  • Juliana Milene Silverio Faculdade de Ciências Agrárias, Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
  • Silvana de Paula Quintão Scalon Faculdade de Ciências Agrárias, Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
  • Néstor Antonio Heredia Zárate Faculdade de Ciências Agrárias, Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
  • Maria do Carmo Vieira Faculdade de Ciências Agrárias, Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)

DOI:

https://doi.org/10.14808/sci.plena.2019.110201

Palavras-chave:

Ora-pro-nóbis, cama de frango, atividade fotossintética.

Resumo

Pereskia aculeata Plum. é uma planta alimentícia não convencional de interesse agromedicinal. Todavia, são poucas informações técnicas referentes aos fatores que podem influenciar sua propagação, tal como a escolha do substrato. Assim, objetivou-se avaliar o efeito de diferentes substratos na capacidade vegetativa e fotossintética em mudas de P. aculeata. O experimento foi desenvolvido sob viveiro com 50% de sombreamento, avaliando-se quatro substratos: S1) Latossolo Vermelho Distroférrico (LVd), S2) LVd + Tropstrato® (1:1, v/v), S3) LVd + areia (1:1, v/v), e S4) LVd + cama de frango semidecomposta base casca de arroz (3:1, v/v). A propagação foi realizada utilizando estacas de 20 cm da porção mediana do ramo, e um par de folhas no ápice da estaca, sendo feito o enterrio 1/3 nos substratos correspondentes. A partir do 21º dia, semanalmente, até o 49º dia após enterrio (DAE), contabilizou-se a porcentagem de brotação e número de brotos, e aos 60 e 65 dias, avaliaram-se as características fisiológicas e vegetativas, respectivamente. Constatou-se maior brotação (92 %) e número de brotos (3,26) aos 49 DAE, e com maiores indicadores de brotação e massa fresca de folhas nas mudas produzidas em LVd + Tropstrato® e LVd + cama de frango. As maiores trocas gasosas e eficiência de carboxilação da Rubisco ocorreram nas mudas produzidas em LVd + cama de frango. Assim, o Tropstrato® e a cama de frango podem ser utilizados na formulação de substratos para P. aculeata, por favorecer maior capacidade vegetativa e fotossintética das mudas.

Biografia do Autor

Cleberton Correia Santos, Faculdade de Ciências Agrárias, Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)

Graduado em Agroecologia (UEMS-2013). Mestre e Doutorando em Agronomia - Produção Vegetal pela Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). Desenvolve pesquisas naAgroecologia, Agricultura familiar, Indicadores de Sustentabilidade, Substratos e Propagação de Plantas, Plantas medicinais exóticas e nativas do Cerrado, ecofisiologia, crescimento e nutrição de plantas, fisiologia de sementes, Aproveitamento de resíduos orgânicos

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Publicado

2019-12-15

Como Citar

Santos, C. C., Goelzer, A., Silverio, J. M., Scalon, S. de P. Q., Heredia Zárate, N. A., & Vieira, M. do C. (2019). Capacidade vegetativa e trocas gasosas em mudas de Pereskia aculeata Plum em diferentes substratos. Scientia Plena, 15(11). https://doi.org/10.14808/sci.plena.2019.110201

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