(In)acessibilidade arquitetônica e suas implicações para a permanência da pessoa com deficiência visual no ensino superior
DOI:
https://doi.org/10.14808/sci.plena.2019.082702Palavras-chave:
acessibilidade arquitetônica, deficiência visual, ensino superiorResumo
O processo de inclusão da pessoa com deficiência nas instituições de ensino tem sido um processo cada vez mais visível na sociedade brasileira, porém, em se tratando do ensino superior, essa realidade ainda pouco percebida quando analisada a partir das categorias acesso e permanência. Em se tratando da pessoa com deficiência visual, por exemplo, a inclusão é ainda mais dificultada em virtude da acessibilidade arquitetônica que, em geral, não existe. Assim, tendo como base o direito da pessoa com deficiência visual à sua livre circulação nos espaços de sociabilidade, este estudo buscou investigar a (in)acessibilidade arquitetônica presente em um campus universitário multi-institucional localizado no município de Iguatu/CE, que possui dois alunos cegos matriculados em um dos seus cursos. Assim, configurando-se como um estudo descritivo, realizou-se uma visitação à referida instituição a fim de verificar aspectos da sua arquitetura que estão ou não em conformidade com a NBR 9050/ABNT que versa sobre a acessibilidade para pessoas com deficiência visual (cegos e baixa visão). A partir de registros fotográficos e de anotações em um diário de campo, verificou-se que, embora a instituição tenha sido inaugurada recentemente, não há nenhuma acessibilidade arquitetônica em seus espaços, revelando sua dissonância com a referida legislação, culminando em um conjunto de barreiras arquitetônicas que dificultam e/ou impedem a permanência e livre circulação de pessoas com deficiência visual em seus espaços.
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