Decomposição de resíduos vegetais em ambiente alagado e sequeiro sob diferentes manejos de solo
DOI:
https://doi.org/10.14808/sci.plena.2017.125301Palavras-chave:
Mineralização, Raphanus sativus, Lolium multiflorumResumo
Os resíduos culturais são os principais substratos para os estoques de matéria orgânica do solo, sendo formados basicamente pelos mesmos componentes: nitrogênio, fração solúvel, concentrações de celulose + hemicelulose, lignina. Porém, em diferentes proporções as quais definem seu grau de qualidade. Assim, a qualidade do resíduo e o tipo de manejo estão entre os principais fatores que controlam as taxas de decomposição. Neste sentido, o objetivo deste estudo foi avaliar a decomposição de resíduos de nabo forrageiro (Raphanus sativus L.) e azevém (Lolium multiflorum), manejados sob sistema plantio direto e convencional em um Argissolo em ambiente de sequeiro e um Planossolo em área alagada. O estudo foi conduzido durante 90 dias na área experimental do Instituto Federal Farroupilha, Campus São Vicente do Sul, utilizando resíduos de nabo forrageiro e de azevém em um Argissolo Vermelho Distrófico arênico e um Planossolo Háplico Eutrófico arênico. Os resíduos foram avaliados na superfície e incorporados ao solo. Aos 30, 60 e 90 dias foram avaliados a porcentagem de decomposição. A incorporação dos resíduos acelerou o processo de decomposição, onde esse processo foi mais acentuado a partir de 60 dias. Independente do manejo adotado, os resíduos de nabo forrageiro foram decompostos mais rapidamente do que os de azevém. O tipo de solo afetou o processo de decomposição, no Argissolo obteve os maiores valores de decomposição em relação ao Planossolo.
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