Avaliação de quitosana de caranguejo-uçá (Ucides cordatus) como biofilme protetor em caju
Palavras-chave:
Quitina, resíduos de crustáceos, desacetilação alcalina, biofilme, coberturas comestíveisResumo
O Estado de Sergipe apresenta um volume de consumo muito grande de caranguejo-uçá, correspondendo a 100.000 unidades/ mês, aproximadamente, o que gera um considerável volume de resíduos (70 a 80%), após a retirada da carne. Uma forma de agregar valor a estes resíduos é através da produção de quitosana. O biopolímero β-(1-4)-D-glicosamina, denominado de quitosana, pode ser utilizado em um grande número de aplicações industriais, dentre as quais se destacam: biocompatibilidade, biodegradabilidade, propriedade antibactericida, emulsificante, quelante, além do uso como filmes comestíveis e protetores de frutas. O presente trabalho teve como objetivo obter quitosana a partir de resíduos de caranguejo-uçá (Ucides cordatus) e avaliar o seu potencial como filme protetor em caju. Os resíduos de caranguejo-uçá foram triturados, desmineralizados, desproteinizados, neutralizados, secos, obtendo-se assim a quitina. A partir da desacetilação alcalina da quitina com NaOH a 50%, obteve-se a quitosana. Foram elaboradas soluções de quitosana, em ácido acético 0,5 M, em diferentes concentrações, as quais foram aplicadas como revestimentos protetores em cajus, estocados à temperatura ambiente. A solução de quitosana na concentração de 15g/L apresentou os melhores resultados.Downloads
Publicado
2011-06-02
Como Citar
de Oliveira, B. S., & Nunes, M. L. (2011). Avaliação de quitosana de caranguejo-uçá (Ucides cordatus) como biofilme protetor em caju. Scientia Plena, 7(4). Recuperado de https://scientiaplena.emnuvens.com.br/sp/article/view/367
Edição
Seção
Artigos
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