Etnobotânica como subsídio para conservação das espécies vegetais utilizadas no Rio Piranhas, São Bento, Paraíba

Autores

  • Risoneide Henriques da Silva Universidade Federal de Campina Grande, Campus Patos. Graduanda do Curso de Ciências Biológicas.
  • Maria das Graças Veloso Marinho Universidade Federal de Campina Grande, Campus Patos. Professora adjunta da Unidade Acadêmica de Ciências Biológicas.
  • Edevaldo da Silva Universidade Federal de Campina Grande, Campus Patos. Professor adjunto da Unidade Acadêmica de Ciências Biológicas.
  • Francione Gomes Silva Universidade Federal de Campina Grande, Campus Patos. Graduando do Curso de Ciências Biológicas.

Palavras-chave:

Mata ciliar, conhecimento tradicional, Sertão Paraibano

Resumo

O objetivo desse trabalho foi resgatar o conhecimento botânico tradicional por meio do levantamento etnobotânico das espécies vegetais utilizadas pela população ribeirinha do Rio Piranhas, São Bento, Paraíba, e fornecer informações para conservação de sua mata ciliar. O estudo foi desenvolvido nas comunidades Várzea da Serra e Manga, entre Junho á Julho de 2015, por meio da aplicação de um questionário semiestruturado. As entrevistas foram realizadas com um chefe familiar de cada domicílio visitado, totalizando 46 informantes. As amostras do material botânico foram obtidas através de indicação dos informantes. Os táxons das espécies foram identificados por meio de bibliografia especializada e por comparações com material do acervo do Herbário do Centro de Saúde e Tecnologia Rural (CSTR-UFCG). O valor de uso da espécie também foi determinado. Foram catalogadas 13 espécies, sendo Fabaceae, a família mais representativa (04spp.). As comunidades usam as espécies citadas, principalmente, para fins de madeireira e medicinal. Lippia alba (Mill.) N.E.Br., representa a espécie de maior valor de uso. A atividade agrícola foi uma das que mais impactava as áreas marginais do rio de ambas as comunidades. Conhecer a importância e potencial de uso dos recursos naturais existentes na área e as ações antrópicas existentes, pode se tornar um propósito importante para conservação das espécies vegetais do Rio Piranhas e fundamentar iniciativas para proteção de sua mata ciliar.

Biografia do Autor

Risoneide Henriques da Silva, Universidade Federal de Campina Grande, Campus Patos. Graduanda do Curso de Ciências Biológicas.

Graduanda do Curso de Ciências Biológicas do Centro de Saúde e Tecnologia Rural da Universidade Federal de Campina Grande, Campus Patos. Estagiária no Herbário CSTR.

Maria das Graças Veloso Marinho, Universidade Federal de Campina Grande, Campus Patos. Professora adjunta da Unidade Acadêmica de Ciências Biológicas.

Professora da Unidade Acadêmica de Ciências Biológicas, área de atuação botânica.

Edevaldo da Silva, Universidade Federal de Campina Grande, Campus Patos. Professor adjunto da Unidade Acadêmica de Ciências Biológicas.

Professor da Unidade Acadêmica de Ciências Biológicas. Área de atuação educação ambiental.

Francione Gomes Silva, Universidade Federal de Campina Grande, Campus Patos. Graduando do Curso de Ciências Biológicas.

Graduando do Curso de Ciências Biológicas do Centro de Saúde e Tecnologia Rural da Universidade Federal de Campina Grande, Campus Patos. Estagiário no Herbário CSTR.

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Publicado

2015-12-04

Como Citar

da Silva, R. H., Marinho, M. das G. V., Silva, E. da, & Silva, F. G. (2015). Etnobotânica como subsídio para conservação das espécies vegetais utilizadas no Rio Piranhas, São Bento, Paraíba. Scientia Plena, 11(12). Recuperado de https://scientiaplena.emnuvens.com.br/sp/article/view/2738

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