Flora vascular de um inselbergue na mesorregião do sertão paraibano, nordeste do Brasil

Autores

  • Danielly da Silva Lucena Universidade Federal de Pernambuco - UFPE
  • Maria de Fátima de Araújo Lucena Universidade Federal de Campina Grande - UFCG
  • Jair Moisés de Sousa Universidade Federal de Campina Grande - UFCG
  • Rafael Francisco Lopes Silva Universidade Federal de Campina Grande - UFCG
  • Pierre Farias de Souza Universidade de Brasília - UNB

Palavras-chave:

Ambientes rochosos, Caatinga, Riqueza florística

Resumo

Inselbergues ou ilhas montanhosas são elevações rochosas geralmente monolíticas, constituídos geologicamente por granitos. Essas formações apresentam condições ecológicas peculiares e constituem excelentes fontes de estudos ecológicos e diversidade florística. Este trabalho objetivou identificar a flora vascular de um inselbergue no município de Patos, mesorregião do sertão paraibano e listar os gradientes altitudinais das espécies na área de estudo. O trabalho foi desenvolvido no inselbergue Espinho Branco, localizado a sudoeste do município de Patos, entre os meses de Abril 2012 a Julho 2013. Coletas botânicas foram realizadas mensalmente, seguindo a metodologia usual em taxonomia, sendo o inselbergue dividido em três gradientes altitudinais: base (250-305m), porção mediana (305,1-360m) e topo (360,1-415m). As identificações foram realizadas principalmente através da análise morfológica dos espécimes com o auxílio de microscópio-estereoscópio. A flora da área estudada está representada por 102 espécies pertencentes a 85 gêneros e 45 famílias. As seis famílias mais representativas foram Euphorbiaceae (12 spp.), Fabaceae (12 spp.), Malvaceae (07 spp.), Convolvulaceae (06 spp.), Asteraceae (04 spp.) e Poaceae (04 spp.). O hábito predominante entre as espécies identificadas na área foi o herbáceo. Do total de espécies registradas para o inselbergue doze são endêmicas do Bioma Caatinga e onze são novas ocorrências para o estado da Paraíba. Entre os gradientes altitudinais estabelecidos a base do inselbergue foi a porção que apresentou maior riqueza.

Biografia do Autor

Danielly da Silva Lucena, Universidade Federal de Pernambuco - UFPE

Departamento de Botânica/florística e fitossociologia

Maria de Fátima de Araújo Lucena, Universidade Federal de Campina Grande - UFCG

Departamento de Ciências Biológicas/ florística e taxonomia de Caatinga

Jair Moisés de Sousa, Universidade Federal de Campina Grande - UFCG

Departamento de Ciências Biológicas/ florística de Caatinga e citogenética.

Rafael Francisco Lopes Silva, Universidade Federal de Campina Grande - UFCG

Departamento de Ciências Biológicas/ florística e taxonomia de Caatinga

Pierre Farias de Souza, Universidade de Brasília - UNB

Departamento de Engenharia Florestal/florística e fitossociologia de Caatinga.

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Publicado

2015-01-09

Como Citar

Lucena, D. da S., Lucena, M. de F. de A., de Sousa, J. M., Silva, R. F. L., & de Souza, P. F. (2015). Flora vascular de um inselbergue na mesorregião do sertão paraibano, nordeste do Brasil. Scientia Plena, 11(1). Recuperado de https://scientiaplena.emnuvens.com.br/sp/article/view/2223

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