Progresso da Sigatoka amarela na cultivar Prata-anã em Sergipe
Palavras-chave:
Musa sp., Mycosphaerella musicola, epidemiologiaResumo
A Sigatoka amarela é endêmica em todas as regiões produtoras de banana, e em condições ambientais favoráveis pode comprometer a produção. O objetivo do trabalho foi avaliar o progresso da severidade da Sigatoka amarela em cultivar Prata-anã nas condições edafoclimáticas dos tabuleiros costeiros de Sergipe. A área experimental foi implantada no Campo Experimental Jorge do Prado Sobral da Embrapa Tabuleiros Costeiros, no Município de Nossa Senhora das Dores, Sergipe. A severidade da Sigatoka amarela foi avaliada a cada 30 dias, dos 60 aos 420 dias após o plantio, utilizando-se a escala descritiva proposta por Stover (1971). Após a coleta dos dados de severidade foi determinado o índice de infecção (IF) por época de avaliação por meio de uma fórmula descrita por Stover. Foram feitos correlação e ajuste de modelos de regressão entre as variáveis climáticas, o tempo (DAP) e o índice de infecção (IF) na cultivar Prata-anã. As variáveis ambientais precipitação (mm/dia) e temperatura mínima, média e máxima (°C) foram obtidas Campo Experimental Jorge do Prado Sobral da Embrapa Tabuleiros Costeiros. Além disso, o IF da cultivar Prata-anã foi correlacionado (Pearson) com estas variáveis ambientais e com o tempo (DAP). Para tanto, a curva de progresso da Sigatoka amarela foi dividida em dois períodos: 60 a 210 dias (período 1) e 240 a 420 dias (período 2). As curvas de progresso nos dois períodos foram submetidas à análise de regressão linear simples. No período 1 (60 a 210 DAP) o maior progresso da severidade da Sigatoka amarela, avaliada na cultivar Prata-anã, ocorre com o aumento da temperatura mínima e com a diminuição da pluviosidade, já no período 2 (240 a 420 DAP) o maior progresso da severidade ocorre com a diminuição da temperatura média. Em ambos os períodos ocorre progresso linear da Sigatoka amarela em função do tempo (DAP).
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