Metodologia de coleta e tratamento de dados topográficos para elaboração de modelos digitais de elevação em áreas urbanas

Autores

  • Deivid Cristian Leal Alves Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - IFRS, Campus Rio Grande
  • Tiago Borges Ribeiro Gandra Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - IFRS, Campus Rio Grande
  • Miguel da Guia Albuquerque Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - IFRS, Campus Rio Grande
  • Jean Marcel de Almeida Espinoza Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - IFRS, Campus Rio Grande
  • Christian Florian Göbel Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - IFRS, Campus Rio Grande

Palavras-chave:

GPS geodésico, interpolação, áreas de alagamento

Resumo

O município do Rio Grande passa por um acelerado processo de crescimento urbano, alavancado pelo dinamismo econômico da indústria naval. A consolidação de loteamentos associado a rápida expansão urbana, tem trazido diversos problemas relacionados a ineficiência do escoamento das águas pluviais, entre eles a presença de áreas de constantes alagamentos. Características morfológicas do relevo predominantemente plano (Dz<1 m)e a ausência de infraestrutura, tem contribuído para um quadro crítico com relação a drenagem urbana no Balneário Cassino. O foco deste trabalho é o estabelecimento de uma metodologia que contemple a coleta e o tratamento de dados topográficos, objetivando o mapeamento de áreas suscetíveis a alagamentos no balneário. Foram coletados 191 pontos amostrais com uso de GPS Geodésico da marca Leica, a partir de uma malha regular. Esses dados passaram por um modelo geoidal local com fins de ortorretificação. Os pontos amostrais de elevação foram interpolados por meio de dois métodos: Krigagem e IDW. A comparação dos MDEs com 30 pontos de controle apresentou um erro médio para os valores altimétrico de 0,227m e 0,218m para o IDW e a Krigagem, respectivamente. Apesar da diferença o método de Krigagem apresentou uma suavização dos valores, subestimando os máximos absolutos, enquanto o resultado do IDW acentuou os máximos absolutos, mas com valores próximos aos amostrais. Devido a convergência e preservação da variabilidade dos valores de elevação, necessária para uma correta modelagem hidrológica de grande escala, o MDE do método IDW se mostrou mais indicado para análises hidro-geomorfológicas para a área de estudo. 

Biografia do Autor

Deivid Cristian Leal Alves, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - IFRS, Campus Rio Grande

http://lattes.cnpq.br/0474544570586478

Tiago Borges Ribeiro Gandra, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - IFRS, Campus Rio Grande

http://lattes.cnpq.br/8370478243309846

Miguel da Guia Albuquerque, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - IFRS, Campus Rio Grande

http://lattes.cnpq.br/8060060047535482

Jean Marcel de Almeida Espinoza, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - IFRS, Campus Rio Grande

http://lattes.cnpq.br/7921732083845430

Christian Florian Göbel, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - IFRS, Campus Rio Grande

http://lattes.cnpq.br/0033281844355855

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Publicado

2015-02-10

Como Citar

Leal Alves, D. C., Gandra, T. B. R., Albuquerque, M. da G., Espinoza, J. M. de A., & Göbel, C. F. (2015). Metodologia de coleta e tratamento de dados topográficos para elaboração de modelos digitais de elevação em áreas urbanas. Scientia Plena, 11(2). Recuperado de https://scientiaplena.emnuvens.com.br/sp/article/view/1752

Edição

Seção

3ª Mostra de Produção Científica e Tecnológica

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